quarta-feira, 23 de maio de 2007
A flor que és (Ricardo Reis)
A flor que és, não a que dás, eu quero.
Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor!
Se te colher avaro
A mão da infausta esfinge, tu perere
Sombra errarás absurda,
Buscando o que não deste.
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Um comentário:
delícia de blog, Adauto ..
amo o Pessoa ...
bjim pra vc ..
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